O feriado de 1º de maio chegou, e aqui no XP Nerd os fãs de HQs e cinema já podem saber o que esperar de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (The Amazing Spider-Man 2: The Rise of Electro). Assistimos hoje ao segundo filme da franquia dirigida por Marc Webb e estrelada por Andrew Garfield e agora compartilhamos com você as nossas primeiras impressões - a crítica completa será publicada por aqui 10 horas da noite de hoje.
Este artigo não está aqui para dar spoilers sobre o filme, mas sim para saciar um pouco da expectativa. E depois de todos os problemas envolvendo o primeiro filme, isso não é pouca coisa. A boa notícia é que nesta sequência, ao contrário de todos os indícios mostrados nos trailers e comerciais, não há um excesso de vilões como em Homem-Aranha 3, de Sam Raimi. Como já havia sido divulgado, as ações de Aleksei Sytsevich (Paul Giamati), o Rino, ficam mais restritas ao primeiro ato do filme, que mostram um Homem-Aranha em paz consigo e totalmente à
vontade soltando suas teias pelos arranha-céus de Manhattan. O grande vilão é mesmo Electro (Jamie Foxx), como o título já deixa bem claro, sobrando para Harry Osborn (Dane DeHaan) um arco menor para esta aventura, mas cheio de possibilidades para o terceiro filme da série, já anunciado.
Assombrado pelo pai de Gwen Stacy (Emma Stone), Peter Parker passa o tempo todo lidando com o fantasma do Capitão Stacy (Denis Leary), que fica aparecendo para lembrá-lo de que prometeu se afastar de sua filha e assim mantê-la a salvo. A oportunidade perfeita aparece na vida de Gwen: uma bolsa de estudos na Inglaterra. E aí entra o grande desenlace emocional deste filme. Ao contrário do longa anterior, este só pincela bem de leve os outros problemas da vida de Peter, como a falta de dinheiro, os maus tratos de J. J. Jameson (que mais uma vez não é mostrado), e a dificuldade de equilibrar os desafios de ser o herói
da vizinhança e um estudante universitário.
Deixando a trama de lado, todos os fãs do cabeça-de-teia que forem aos cinemas ávidos por cenas de ação podem ficar aliviados. O filme utiliza muito bem a computação gráfica e do 3D. As cenas em que o Homem-Aranha se balança pelos prédios, como se estivesse portando uma câmera GoPro, são muito legais e mostram a velocidade e destreza
com que faz isso enquanto persegue bandidos. E tudo isso acontece enquanto destroços são jogados na direção da platéia com a mesma ferocidade que os vilões vão destruindo Nova York. Mais uma vez, o visual é o ponto forte do filme, que, neste sentido, bebe muito da sua fonte, os quadrinhos.
Então, o aracno-universo está salvo e podemos todos dormir em paz? Bom, não é bem assim. Existem muitas liberdades criativas sendo tomadas ali. Novos uniformes, novas origens e outras coisas que serão citadas na hora certa. Por enquanto, o que você precisa saber é que O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro não é ainda tão espetacular, mas também não é essa ameaça toda que se desenhava.
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