Roteirista também justifica a escolha por matar Jim Rhodes
Em entrevista ao CBR o roteirista Brian Michael Bendis falou sobre a morte de Jim Rhodes e o estado de Mulher-Hulk - cuja morte foi insinuada na primeira edição mas por enquanto não foi confirmada.
Bendis reafirmou que a morte de Rhodes seria importante para envolver emocionalmente os dois protagonistas da saga, Tony Stark (melhor amigo de Rhodes) e Capitã Marvel (interesse amoroso do personagem), embora seja um clichê em narrativas hollywoodianas sempre matar o negro primeiro. "Eu conversei com todo mundo sobre isso, e então a discussão seguiu para os prós e os contras de o Universo Marvel ter se tornado tão diverso. Se você olhar o elenco da capa de Civil War #1 [em 2006] e depois o elenco da capa de Civil War II #1, dá para ver a diferença. Thor é uma mulher! O Capitão é negro! Homem-Aranha tem duas etnias! Tudo mudou. O engano seria, então, paternalizar esses personagens, não deixar que nada de mau aconteça a eles, porque eles representam minorias. Se fizéssemos isso não estaríamos contando histórias."
Sobre o estado da Mulher-Hulk, o roteirista faz mistério: "Estamos na segunda edição, de sete, o que significa que não encerramos nem o primeiro ato ainda, pelo que eu saiba. Além disso, com todas as HQs relacionadas que virão, como The Accused, há muita coisa para ser contada de diferentes perspectivas. Eu encorajo as pessoas a ser pacientes e esperar para julgar, até que a história toda seja contada", diz. "Eu amo a Mulher-Hulk e sei que ela é adorada."
Bendis é o roteirista da nova Guerra Civil e David Marquez, o desenhista. O número 3 de Civil War II sai em 6 de julho nos Estados Unidos.
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