"Superman não tem uma grande protuberância em sua virilha? Então por que não reclamam disso?"
Em entrevista ao New York Times, a Mulher-Maravilha da TV Lynda Carter também falou sobre a polêmica envolvendo a heroína como embaixadora honorária da ONU.
"O que acho interessante é que eles não visualizam o quadro completo. Concordo que a questão da igualdade de gênero é muito maior do que qualquer personagem e entendo que um personagem dos quadrinhos não deva representar algo tão importante. Concordo com isso. O que discordo é essa ideia sobre a Mulher-Maravilha. Ela é uma defensora icônica, ela é arquetípica. É a coisa mais sexista do mundo dizer que tudo o que você vê quando pensa na Mulher-Maravilha é um objeto sexual", comentou a atriz.
Carter também comparou o figurino da heroína ao de Superman e comentou sobre classificarem a amazona como uma mulher branca: "Ele tem um traje colante que mostra cada ondulação, não? Ele não tem uma grande protuberância em sua virilha? Então por que não reclamam disso? E quem disse que a Mulher-Maravilha é branca? Sou metade mexicana. Gal Gadot é israelense. A personagem é uma princesa amazona, não americana. Eles estão tentando colocá-la em uma caixa e ela não está em uma caixa".
A cerimônia realizada em outubro contou com a participação Gadot, e da princesa amazona da TV Lynda Carter. A ONU anunciou que a campanha seria usada para criar conscientização para a Meta 5 de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que prevê que igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres é uma parte essencial na criação de um mundo pacífico e próspero. Na ocasião, funcionárias da ONU protestaram sobre a escolha, que também gerou um abaixo-assinado com mais de duas mil assinaturas. Em 16 de dezembro, a ONU decidiu revogar o título da heroína.
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