Diretor explicou que estúdios preferem longas com histórias de americanos
Em entrevista ao The Telegraph (via IndieWire), Christopher Nolan disse que precisou convencer a Warner a fazer Dunkirk, seu novo filme de guerra que chega ao Brasil este mês:
“Os estúdios estão interessados em filmes sobre americanos, e essa história não tem americanos envolvidos. Então eu não quis abordar isso até ter total certeza de que o estúdio me deixaria fazer um filme britânico, mas com orçamento de um filme americano. Essa foi a oportunidade que tive e aproveitei”.
Para conseguir o financiamento, Nolan mostrou a experiência que queria levar ao público: “Minha ideia para a Warner foi a seguinte: vamos colocar o público no cockpit de um avião de caça e deixá-los em um combate com os [aviões] Messerschmitt. Vamos colocá-los na praia, sentindo a areia por todos os lugares, lutando com as ondas. Vamos colocá-los em pequenos barcos civis saltando as ondas nessa enorme jornada para uma zona de guerra aterrorizante. Vamos fazer a realidade virtual sem o óculos”.
O longa é baseado na história da Operação Dínamo, que conseguiu resgatar mais de 330 mil homens da cidade que dá nome ao filme, durante a Segunda Guerra Mundial. A operação envolvia a retirada da Força Expedicionária Britânica e de outras tropas aliadas do porto de Dunquerque, cercado pelas forças nazistas, que naquele começo de guerra já invadia os Países Baixos e o Norte da França.
Enquanto a liderança do exército inglês calculava que apenas 25% da FEB conseguiria sair do cerco, a operação conseguiu tirar a salvo de Dunquerque mais de 330 mil homens das forças da França, do Reino Unido, da Bélgica e da Holanda. A Operação Dínamo e a Batalha de Dunquerque ocorrida entre maio e junho de 1940. O elenco do filme tem nomes como Tom Hardy, Cillian Murphy, Mark Rylance, Kenneth Branagh, entre outros.
Dunkirk tem estreia para prevista para 27 de julho.
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