Michael Hirst afirma que seriado lida com temas profundos ao invés de se limitar apenas ao entretenimento
O midseason finale da quinta temporada de Vikings resolveu o conflito entre Ivar (Alex Hogh Andersen) e Lagertha (Katheryn Winnick), mas isso custou a vida de algumas pessoas. Para o criador Michael Hirst falando à Entertainment Weekly, demonstrar a mortalidade e a baixa expectativa de vida de um guerreiro é o que torna o seriado superior à Game of Thrones.
"Tive muitos amigos que eram gays e morreram na epidemia de AIDS das décadas de 1980 e 1990. Eles morreram aos 30 anos de idade, essencialmente. Essa é expectativa de vida de um viking, eles não viviam muito. [...] Gente nova morrendo é uma parte muito poderosa do episódio."
"Me avisam constantemente para não dizer isso, mas eu penso que Vikings é a versão adulta de Game of Thrones. [A série] Realmente lida com mortalidade e com problemas grandes. Não é apenas entretenimento - espero que entretenha! - mas realmente se aprofunda no que importa. Isso é um episódio que realmente estou orgulhoso pois muitas coisas importantes aconteceram nele, e foi muito honesto. Uma da nossas personagens grandes começou a quebrar nela."
Por fim, ele explica que sua intenção com o seriado é realmente retratar os guerreiros como humanos. "O que eu quero mostrar, além de ação maneira, é o dano psicológico. É algo grande humanizar os vikings, quero mostrar que eles são iguais a você e eu. Mesmo lutando em batalhas todos os anos, isso irá desgastá-los."
Agora, Vikings entra em hiato e retorna com mais dez capítulos inéditos ainda em 2018, sem data definida.
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