Assim estaria deixando impressão de apenas salvar projetos descartados por outros estúdios
Segundo o The Hollywood Reporter e suas recém consultadas fontes, o chefe da divisão de filmes da Netflix, Scott Stuber, quer mudar o foco da produção do streaming. A intenção é deixar para trás a impressão de que o estúdio pega projetos descartados pelos seus concorrentes e, assim, ser mais seletivo.
Ao que parece, a equipe de Stuber está dizendo para agentes e produtores que eles querem filmes tão grandiosos quanto às produções da Marvel e no estilo de fantasia d'O Senhor dos Anéis.
Há ainda o interesse em focar em projetos prestigiados para fazer campanha para premiações, como Roma, de Alfonso Cuaron. "Roma será um filme central para a Netflix, porque se eles não conseguirem ao menos uma indicação na categoria Filme em Língua Estrangeira, há alguma coisa de errada e os cineastas se afastarão", disse uma fonte do site.
A Netflix também planeja fazer mais comédias românticas, como A Barraca do Beijo e O Plano Imperfeito. As métricas internas mostram que o gênero é muito assistido, mas pouco explorado nos últimos anos pelos estúdios.
"Eles estão em uma 'fase experimental'", comentou o analista da CFRA Research, Tuna Amobi. "Eles têm histórico na TV, mas os investidores se preocupam que os orçamentos saiam do controle no departamento de filmes. Os investidores querem ver um histórico de sucesso nesse setor, mas a Netflix não articulou claramente sua estratégia".
Um executivo de um estúdio rival acredita que a Netflix está com uma estratégia "agressiva" para atrair os cineastas. "Eles sabem que para a repaginada da marca ser bem-sucedida, eles precisam de diretores de um certo calibre, precisam ter filmes de determinado calibre".
Entre as apostas do straming para o próximo ano estão The Irishman, de Martin Scorsese, e Six Underground, de Michael Bay.
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