CEO da empresa justifica dizendo que fãs se tornaram “mais exigentes”

A Sony Pictures tentou por anos estabelecer um universo focado apenas em vilões e personagens secundários do Homem-Aranha, com a eterna promessa de que um dia a narrativa dos filmes se integraria a versão de Tom Holland no MCU. Segundo o CEO do estúdio, Ravi Ahuja, ele encontrou o motivo que fez com que diversos desses projetos fracassarem nas bilheterias.
O executivo comparou o momento vivido atualmente na indústria, jogando a responsabilidade para o público que se tornou mais exigente com o tempo. Durante uma conferência do Bank of America com investidores, afirmou:
“Houve um período em que qualquer coisa de super-herói tinha o sucesso quase garantido”, disse Ahuja. “Acho que o nível para filmes de super-heróis era relativamente baixo. Em meados de 2010, praticamente todos eles dariam um resultado incrível, mas agora, mesmo os filmes de super-heróis precisam ter um certo grau de originalidade. Eles precisam adicionar algo diferente, ter uma conexão emocional. Precisam ser eventos culturais que possam ser comercializados dessa forma.”
O último filme do Universo de Personagens do Homem-Aranha da Sony foi “Kraven, O Caçador” (2024), com um orçamento de US$ 110 milhões para uma arrecadação desastrosa de apenas US$ 60,8 milhões mundialmente. Ao que parece, o estúdio abandonou definitivamente a ideia de filmes solos de vilões e personagens secundários.
Homem-Aranha: Um Novo Dia (2026) será o próximo filme da Sony Pictures, em parceria com a Marvel Studios, e contará com o retorno de Tom Holland numa nova abordagem. A estreia acontece em 31 de julho de 2026.



